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Ranking de roubos de carga

  Rio de Janeiro e São Paulo lideram o ranking de roubos de cargas no Brasil, região norte está em último lugar.

  postado em 27/09/2017

 

 País já é o 8º mais perigoso para o transporte de cargas

  As estatísticas a respeito do roubo de cargas no território nacional apontam a necessidade de mais in­vestimentos em segurança. Segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística (NTC), o roubo de carga teve alta de 42% no Brasil nos últimos quatro anos, especialmente na região sudeste, que concentra 84,68% dos casos.

  No ano passado foram registrados cerca de 22,5 mil casos, um aumento de 21,6% em relação a 2015, com prejuízo de mais de R$ 1 bilhão, conforme dados divulgados recentemente também pela NTC. Ape­nas os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro juntos contabilizam 80,66% das ocorrências.

  De acordo com os dados da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) um caminhão é roubado a cada 23 minutos no país. Veja número de casos:

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  Região Norte

  A região norte aparece em último lugar nessa estatística, apesar de abrigar um grande polo industrial, como a Zona Franca de Manaus. 

  De acordo com o primeiro-secretário do Sindicato das Empresas de Agenciamento, Logística do Estado do Amazonas, Raimundo Araújo, apesar da região Norte ter menos prejuízos com esse tipo de crime, boa parte da carga que é roubada no restante do país, principalmente produtos eletrónicos, sai do polo industrial de Manaus. "Em 2016, mais de R$ 1 bilhão em cargas foram roubadas no Brasil. Desse valor, podemos considerar que, pelo menos, 15% são cargas que saíram da Zona Franca de Manaus" 

  A expectativa do setor de transporte rodoviário de cargas no Amazonas é de faturar 2% a mais em rela­ção a 2016, um ano que, segundo Raimundo Araújo, foi de estagnação, de fechamento de muitas em­presas e de diminuição na quantidade de carretas saindo e voltando para Manaus.

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  Com o aumento das atividades criminosas, em Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, as empresas transportadoras tiveram que aumentar o custo com segurança, sendo: aperfeiçoamento no rastreamen- to dos veículos, adoção de lacres e localizadores eletrónicos, treinamento especializado para motoristas e ajudantes, proteções especiais para dificultar o acesso ao veículo, etc. Tudo isto tem impacto direto no custo final do produto.

  O governo precisa fazer a sua parte, através de um profundo planejamento de ações de inteligência poli­cial, para que o sucesso das operações aumente e promovendo mudanças na legislação penal, de forma a tornar o delito de roubo e receptação de mercadorias, um crime com penalidades fortes.

  Se nada for feito, brevemente cidades como RJ e SP poderão ver-se diante de um desabastecimento de itens de primeira necessidade, como remédios e alimentos, devido a inviabilidade de entrega destes pro­dutos nestas regiões.

  É evidente que isso não pode continuar!

fonte: Brasil Risk

 

 

 

 

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